Meu positivo pela FIV!

Foi tudo muito rápido, o doador concordou em assinar todos os termos pois sabia que não iríamos exigir registro ou qualquer responsabilidade dele sobre nosso bebê, ele já havia vindo no Rio em 2015 para nos ajudar com a inseminação caseira, desde aquela época mantivemos contato e quando optamos pela FIV ele foi o primeiro nome na nossa lista de doadores que nos ajudaram nas inúmeras tentativas ao longo de 4 anos.

Ele foi até a clínica e deixou 4 paletas congeladas para caso de precisarmos de mais tentativas.

No dia 12 de agosto viajei para Ribeirão Preto e transferimos 2 embriões.

No D7 a ansiedade era mais forte que meu desejo de aguardar pelo menos até o D10 para fazer o teste.

Por volta das 8 horas com a primeira urina fiz um teste de farmácia.

Negativo! Ou não?

Eu conseguia ver uma linha, fraca, Cláudia não via nada!

Eu tirei uma foto, escureci no celular e lá estava a linha!

Nós tínhamos um compromisso importante naquele dia no cartório, eu achei que segurando a urina pelo maior tempo possível e refazendo um teste mais sensível, o positivo ia aparecer mais evidente.

7 horas depois do primeiro teste estávamos no cartório, eu estava muito apertada para ir ao banheiro, já estava no limite mas só pensava no resultado.

Fui ao banheiro no cartório mesmo e fiz outro teste, coloquei de volta na embalagem e a Cláudia me chamou para assinarmos um documento, eu queria tirar o teste e olhar mas queria resolver logo a questão do cartório.

Assim que terminamos saindo do cartório enfiei a mão na bolsa e puxei o teste, ali estava meu positivo e era nítido! Sem conseguir expressar o que eu senti, Cláudia arregalou os olhos e abriu um sorriso de alegria!

Nos abraçamos e voltamos para casa animadas planejando como contar para nosso filhote que finalmente Papai do Céu havia atendido o pedido dele.